segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Policial Militar é morto em tentativa de assalto no Janga

Um cabo da Polícia Militar foi assassinado numa tentativa de assalto ocorrida na noite do último sábado a uma padaria no Janga, em Paulista. Jerônimo Reis Pasine, 48 anos, havia chegado a pouco tempo no local, quando três homens que tentavam assaltar a Padaria Praieira, localizada na Avenida Cláudio Gueiros Leite. Os criminosos se dirigiram ao policial, que estava fardado, e roubaram a sua arma pessoal, um revólver calibre 38. Em seguida,
mesmo acuado, Jerônimo recebeu três tiros na cabeça.

Os criminosos teriam fugido num carro de modelo não anotado de cor preta. O cabo Pasine ainda chegou a ser socorrido por um companheiro de farda, que mora nas proximidades e presenciou de longe o crime. Levado inicialmente para o Hospital Nossa Senhora do Ó, na mesma avenida no Janga, ele teve que ser transferido para o Hospital da Restauração, onde acabou falecendo. O Comando do 17° batalhão, onde o cabo era lotado, determinou abertura de sindicância para apurar as circunstância do crime, já que houve comentários no local de que os criminosos já teriam chegado atirando contra o policial.
De acordo com a Polícia Militar, Jerônimo Pasine estava na jornada extra de segurança e fazia rondas a pé no local, quando foi surpreendido pelos assaltantes. Segundo testemunhas, ele não teve tempo para reagir. "Os bandidos foram logo chegando junto dele e pedindo a arma. Ele entregou sem questionar, mas mesmo assim, os assaltantes atiraram nele. Depois saíram rindo, como se nada tivesse acontecido", contou um rapaz, que presenciou o fato e pediu para não ser identificado. Segundo o policial que socorreu a vítima, o cabo pasine foi atingido na cabeça, mas ainda respirava. "O pessoal do hospital Nossa Senhora do Ó fez o que pode até ele ser transferido para o HR, que também atendeu ao policial com a mesma atenção, mas infelizmente, ele não sobreviveu", comentou outra testemunha.

O coronel Carlos D‘Albuquerque, comandante do 17° BPM, comentou que a polícia também investiga outra versão, a de que os homens teriam chegado armados e disparado diretamente contra o policial. "Estamos vendo se havia algo contra ele, mas até então, não temos registro que desabone a conduta do cabo", informou.

Jerônimo Pasine trabalhava na Polícia Militar há quase 30 anos e iria se aposentar no próximo ano. Ele morava em Maranguape II, em Paulista, era casado pela segunda vez e deixou três filhos, o caçula tem apenas oito anos. Sua atual mulher esteve ontem no Instituto de Medicina Legal, mas não quis falar com a Imprensa. O PM foi sepultado no fim da tarde
de ontem no Cemitério de Paulista.


Ps. Não tem PEC 300 que recompense isso.

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