terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Pacote abandonado assusta funcionários do metrô

Publicado em 12.01.2010, às 09h56

Do JC Online
Um pacote abandonado na estação de metrô no Barro, Zona Oeste do Recife, chamou a atenção da Polícia Ferroviária Federal na noite desta segunda-feira (11). Os policiais isolaram o artefato pensando se tratar de uma bomba e acionaram a Companhia Independente de Operações Especiais (Cioe). O Corpo de Bombeiros também foi chamado, por precaução. Após a análise do material, foi constatado que não se tratava de uma bomba. Por segurança, o comandante da operação, o capitão Flávio Bantim, ordenou a destruição do pacote.
Na semana passada, a mesma equipe da Cioe detonou uma bomba que estava instalada dentro do Lixão da Mirueira, na Zona Norte do Recife. O explosivo foi recolhido e encaminhado para o Instituto de Criminalística. Não houve vítimas.

OUTRO CASO - Em novembro do ano passado, uma suposta bomba colocada em frente ao prédio da Celpe causou a evacuação do local e o isolamento de parte da avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife, em plena hora do almoço. A suspeita de material explosivo foi descartada depois que a Cioe analisou o material, formado por quatro tubos de PVC pintados de vermelho e unidos por uma fita isolante com um despertador que estava sem pilha.
Por precaução, o artefato foi destruído. Foi aí que veio a suspresa. Com a explosão, diversos papéis que estavam dentro dos tubos de PVC foram espalhados pela calçada. Neles estava escrito a frase "Eu Te Amo" em inúmeras línguas, como português, francês, inglês, alemão, italiano, entre outras. O Jornal do Commercio denunciou com exclusividade que o material fazia parte da obra Bauer 05, do artista plástico Flávio Emanuel.
Os militares chegaram a considerar a hipótese do artefato ter sido colocado por alguém que queria causar pânico ou protestar contra algum serviço prestado pela Celpe. A polícia analisou as imagens das câmeras de segurança do local e perceberam que a obra de arte foi deixada pelo próprio artista em frente ao posto de atendimento da celpe.
Apesar de causar um grande trasntorno - foi montada uma operação de guerra com equipes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), com a interdição da Conde da Boa Vista -, o artista foi liberado depois de prestar depoimento.

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