quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Polícia apreende 22 armas roubadas de batalhões da PM há dois meses

O capitão Marcos Vinícius, que era chefe do Serviço de Inteligência em Salgueiro, foi apontado pela PF como autor do roubo e está preso

Da Redação do pe360graus.com

Reprodução / TV Globo


As 22 armas que teriam sido roubadas há dois meses de batalhões da Polícia Militar no interior de Pernambuco foram encontradas, na noite da última quarta-feira (23), em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão do Estado. As armas estavam dentro de uma caminhonete, abandonada em uma estrada.

Todo o material foi levado para o batalhão da PM em Ouricuri, também no Sertão. "As armas serão periciadas pela Polícia Científica para saber se teve uso recente ou se está faltando alguma peça, o que pode nos trazer novas pistas", disse o secretário de Defesa Social, Servilho Paiva.

O secretário informou que, agora, as investigações seguem para uma segunda etapa. "Após a identificação dos autores dos crimes, vamos partir para recuperar o restante das armas roubadas. E o fato de todas as polícias das unidades federativas estarem envolvidas na ação é um bom indicador de que iremos achá-las", falou;

O capitão  Marcos Vinícius Barros dos Santos, que era chefe do Serviço de Inteligência em Salgueiro, foi apontado pela Policia Federal como autor do roubo e está preso. Em outubro, ele contou à polícia que dois homens encapuzados fizeram a família dele refém e o obrigaram a recolher, com um dos bandidos, 61 armas em cinco batalhões da Polícia Militar da região. Na época, o  capitão chegou a dar informações para que a polícia fizesse o retrato falado de um dos bandidos.

Nas investigações, a polícia concluiu que Marcos Vinicius não só estava envolvido no roubo das armas, como tramou tudo. A história de que a família tinha sido feita refém dos bandidos não passou de uma farsa.

Em novembro, a polícia especulou que as armas roubadas teriam sido negociadas com uma quadrilha de São Paulo, que faz assaltos a carros fortes. Cinco pessoas foram indiciadas e duas estão presas: o capitão e o irmão dele, Carlos Henrique Barros dos Santos. Três suspeitos ainda estão foragidos.

Por questão de segurança, a Secretaria de Defesa Social não quis dizer como recebeu a informação do local onde estavam as armas.

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