INDIGNAÇÃO
Após ouvir por várias vezes colegas descontentes com a atual situação que se encontra a corporação resolvi dispensar um pequeno tempo para escrever.
Por alguns momentos fiquei parado sem saber por onde começar, então percebi que possuía o almanaque da PMPE e comecei a observar as fotos dos oficiais.
No primeiro momento observei as fotos dos Comandantes Gerais começando pelo Coronel de Exército Fernando Gonzaga Pessoa, passando pelo Coronel Jorge Luiz de Moura, Genival Cerqueira de Albuquerque, José Carlos Lins Falcão, José Romero Rodrigues Leite, e pulando para o Coronel Weldon Rodrigues Nogueira, ao mesmo tempo em que comparei com os Ex-Comandantes Gerais Antônio Menezes da Cruz, Gustavo José Monteiro Guimarães, Roberto Carvalho Moura e Silva, Iran Pereira dos Santos, Cláudio José da Silva e o atual José Lopes, não precisamos tecer comentários para que todos percebam a diferença entre eles, logicamente guardadas as devidas proporções.
Outra diferença que me deixa a devanear é quanto a estupidez , a ignorância e o QI.
Num passado próximo se ouvia o desespero de oficiais frustrados com o nível de tratamento dispensado pelos antigos comandantes ao abordá-los como oficiais subordinados, a revolta era transparente e a vontade era de imprimir uma mudança comportamental que houvesse um tratamento respeitoso. Nessa linha de comportamento estúpido lembrei-me de vários Coronéis tais como Cel Alexandre Hulk, Cel Moura, Cel Castelo Branco, Cel Vasconcelos entre outros; porém vejamos o que quer dizer estupidez:
O termo pode se referir ao uso inadequado do juízo, ou insensibilidade a nuances por uma pessoa que se julga inteligente.
Contrariamente, indivíduos inteligentes também podem ter um comportamento estúpido quando seu pensamento racional é descarrilado por opiniões fortes ou crenças rígidas. Neste caso a vítima cai na polarização da confirmação tornando-se intencionalmente cego e surdo à evidência contrária, enquanto ao mesmo tempo coleta as evidências que apóiem as suas opiniões e crenças.
Bom, continuando a devanear me veio a memória os atuais comandantes que tiveram como seus comandantes de outrora os oficiais estúpidos a que nos referimos anteriormente, pode-se verificar certa mudança na forma de tratar os subordinados, mas nem tanto, pois se tivesse ocorrido tal mudança hoje a SDS não estaria repleta de policiais militares que preferem um tratamento mais cortez, mesmo se iludindo sobre o que seja melhor para a instituição a que pertence.
Nesse contexto me vem a idéia de ignorância que é a falta de conhecimento.
A IGNORÂNCIA É A CAUSA DE TODOS OS MALES, É fruto de todas as incapacidades de raciocínio pois atrofia a capacidade individual de pensar e de ativar as partes cognitivas do cérebro, surgindo uma inércia, impedindo assim, qualquer forma de desenvolvimento intelectual por mais que se freqüentem universidades.
Pois bem, como se encontra atualmente a instituição policial militar de Pernambuco? Em um estado de estupidez ou ignorância?
Até que ponto e em que nível os comandantes estúpidos de outrora permitiram a influência externas dentro da corporação, contribuindo com o que hoje está instalado na Corporação?
Até que ponto e em que nível os comandantes atuais permitiram, e se ainda permitem, as influências externas dentro da corporação, contribuindo com o que hoje está instalado na corporação?
Nesse meu devaneio não pude me furtar a fazer alusão ao quociente de inteligência, o conhecido QI. Quociente de Inteligência é a medida derivada da divisão da idade mental pela idade cronológica, obtida por meio de testes desenvolvidos para avaliar as capacidades cognitivas (inteligência) de um sujeito, em comparação ao seu grupo etário, ou seja, medem as habilidades gerais de uma pessoa em resolver problemas e entender conceitos, incluindo habilidades de raciocínio, de solução de problemas, armazenar e resgatar informações e relacionar assuntos.
Interessante foi o fato de ter encontrado na internet um artigo sobre QI, este artigo falava o seguinte:
Um homem entra num bar novo, high-tech, e pede uma bebida. O barman é um robô que pergunta: qual o seu QI? O homem responde: 165. Então o robô serve um cocktail perfeito e inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nano tecnológico e por aí. O homem ficou impressionado, e resolveu testar o robô. Saiu, deu uma volta e retornou ao balcão. Novamente o robô pergunta: qual o seu QI? O homem responde: deve ser uns 100. Imediatamente o robô serve-lhe um whisky e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas, corpo da mulher e outros assuntos semelhantes. O sujeito ficou ab ismado. Sai do bar, bar e retorna novamente. O robô lhe pergunta: qual o seu QI? O homem responde: 40, acho eu! Então o robô serve-lhe um vinho tipo sangria, inclina-se no balcão e começa o diálogo:
Quantas armas o comandante de uma unidade de área deve apreender com o devido flagrante delito no momento que se dirige a sua residência após um dia inteiro de trabalho?
Quantas operações o comandante de área deve participar nas sextas, sábados e domingos, de preferência à noite, comandando três a quatro viaturas para tentar diminuir o CVLI de sua área?
O bom é torcer para que na área do companheiro de trabalho, que comanda outra unidade operacional, o CVLI seja maior.
O interessante é próprio comandante se dirigir até o local de crime e realizar o levantamento cadavérico para ter na ponta da língua os detalhes do homicídio.
Mas, o mais importante é o comandante monitorar por meio do CIODS os homicídios de sua área, mas sem esquecer-se de perguntar o da área do vizinho, apenas por curiosidade.
Pois bem, o que podemos esperar quando a ignorância e o quociente de inteligência medíocre, ou mesmo abaixo da mediocridade, andam entrelaçados?
Assim deixou para reflexão: o que mais nos desvaloriza e nos torna indigno, a estupidez de outrora, ou a ignorância associada ao QI abaixo da mediocridade?
Por alguns momentos fiquei parado sem saber por onde começar, então percebi que possuía o almanaque da PMPE e comecei a observar as fotos dos oficiais.
No primeiro momento observei as fotos dos Comandantes Gerais começando pelo Coronel de Exército Fernando Gonzaga Pessoa, passando pelo Coronel Jorge Luiz de Moura, Genival Cerqueira de Albuquerque, José Carlos Lins Falcão, José Romero Rodrigues Leite, e pulando para o Coronel Weldon Rodrigues Nogueira, ao mesmo tempo em que comparei com os Ex-Comandantes Gerais Antônio Menezes da Cruz, Gustavo José Monteiro Guimarães, Roberto Carvalho Moura e Silva, Iran Pereira dos Santos, Cláudio José da Silva e o atual José Lopes, não precisamos tecer comentários para que todos percebam a diferença entre eles, logicamente guardadas as devidas proporções.
Outra diferença que me deixa a devanear é quanto a estupidez , a ignorância e o QI.
Num passado próximo se ouvia o desespero de oficiais frustrados com o nível de tratamento dispensado pelos antigos comandantes ao abordá-los como oficiais subordinados, a revolta era transparente e a vontade era de imprimir uma mudança comportamental que houvesse um tratamento respeitoso. Nessa linha de comportamento estúpido lembrei-me de vários Coronéis tais como Cel Alexandre Hulk, Cel Moura, Cel Castelo Branco, Cel Vasconcelos entre outros; porém vejamos o que quer dizer estupidez:
O termo pode se referir ao uso inadequado do juízo, ou insensibilidade a nuances por uma pessoa que se julga inteligente.
Contrariamente, indivíduos inteligentes também podem ter um comportamento estúpido quando seu pensamento racional é descarrilado por opiniões fortes ou crenças rígidas. Neste caso a vítima cai na polarização da confirmação tornando-se intencionalmente cego e surdo à evidência contrária, enquanto ao mesmo tempo coleta as evidências que apóiem as suas opiniões e crenças.
Bom, continuando a devanear me veio a memória os atuais comandantes que tiveram como seus comandantes de outrora os oficiais estúpidos a que nos referimos anteriormente, pode-se verificar certa mudança na forma de tratar os subordinados, mas nem tanto, pois se tivesse ocorrido tal mudança hoje a SDS não estaria repleta de policiais militares que preferem um tratamento mais cortez, mesmo se iludindo sobre o que seja melhor para a instituição a que pertence.
Nesse contexto me vem a idéia de ignorância que é a falta de conhecimento.
A IGNORÂNCIA É A CAUSA DE TODOS OS MALES, É fruto de todas as incapacidades de raciocínio pois atrofia a capacidade individual de pensar e de ativar as partes cognitivas do cérebro, surgindo uma inércia, impedindo assim, qualquer forma de desenvolvimento intelectual por mais que se freqüentem universidades.
Pois bem, como se encontra atualmente a instituição policial militar de Pernambuco? Em um estado de estupidez ou ignorância?
Até que ponto e em que nível os comandantes estúpidos de outrora permitiram a influência externas dentro da corporação, contribuindo com o que hoje está instalado na Corporação?
Até que ponto e em que nível os comandantes atuais permitiram, e se ainda permitem, as influências externas dentro da corporação, contribuindo com o que hoje está instalado na corporação?
Nesse meu devaneio não pude me furtar a fazer alusão ao quociente de inteligência, o conhecido QI. Quociente de Inteligência é a medida derivada da divisão da idade mental pela idade cronológica, obtida por meio de testes desenvolvidos para avaliar as capacidades cognitivas (inteligência) de um sujeito, em comparação ao seu grupo etário, ou seja, medem as habilidades gerais de uma pessoa em resolver problemas e entender conceitos, incluindo habilidades de raciocínio, de solução de problemas, armazenar e resgatar informações e relacionar assuntos.
Interessante foi o fato de ter encontrado na internet um artigo sobre QI, este artigo falava o seguinte:
Um homem entra num bar novo, high-tech, e pede uma bebida. O barman é um robô que pergunta: qual o seu QI? O homem responde: 165. Então o robô serve um cocktail perfeito e inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nano tecnológico e por aí. O homem ficou impressionado, e resolveu testar o robô. Saiu, deu uma volta e retornou ao balcão. Novamente o robô pergunta: qual o seu QI? O homem responde: deve ser uns 100. Imediatamente o robô serve-lhe um whisky e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas, corpo da mulher e outros assuntos semelhantes. O sujeito ficou ab ismado. Sai do bar, bar e retorna novamente. O robô lhe pergunta: qual o seu QI? O homem responde: 40, acho eu! Então o robô serve-lhe um vinho tipo sangria, inclina-se no balcão e começa o diálogo:
Quantas armas o comandante de uma unidade de área deve apreender com o devido flagrante delito no momento que se dirige a sua residência após um dia inteiro de trabalho?
Quantas operações o comandante de área deve participar nas sextas, sábados e domingos, de preferência à noite, comandando três a quatro viaturas para tentar diminuir o CVLI de sua área?
O bom é torcer para que na área do companheiro de trabalho, que comanda outra unidade operacional, o CVLI seja maior.
O interessante é próprio comandante se dirigir até o local de crime e realizar o levantamento cadavérico para ter na ponta da língua os detalhes do homicídio.
Mas, o mais importante é o comandante monitorar por meio do CIODS os homicídios de sua área, mas sem esquecer-se de perguntar o da área do vizinho, apenas por curiosidade.
Pois bem, o que podemos esperar quando a ignorância e o quociente de inteligência medíocre, ou mesmo abaixo da mediocridade, andam entrelaçados?
Assim deixou para reflexão: o que mais nos desvaloriza e nos torna indigno, a estupidez de outrora, ou a ignorância associada ao QI abaixo da mediocridade?
Autor: Anônimo
Mas quem escreveu isso? Se apresentar como anônimo não é legal...
ResponderExcluirMuita coisa importante foi escrita por esse anônimo, mas alguns exageros, algumas coisas até desencontradas, mas importante que se possa dizer o que se sente, mesmo erros.
ResponderExcluirO anonimato é que é ruim, mas infelizmente sabemos que na conjuntura militar, as vezes verdades tem que vir do anonimato. Infelizmente.
Mas de tudo isso lembremos que pela parte que é verdade, justifica-se a fuga dos célebros. As cabeças pensantes, os melhores oficiais, os melhores praças, salvo honrosas e heróicas excessões, estão deixando a Polícia Militar para ocupar cargos públicos em outras instituições, seja no próprio Estado de Pernambuco, seja a nível Federal e até mesmo cargos eletivos, aproveitando a saída via ex-oficcio. O fato é que cada vez mais a Polícia vem se transformando apenas em um porto seguro transitório, preparatório para uma posição final e segura. A continuar isso, permanecerão apenas os que não conseguiram passar em concurso, os que não se qualificaram, os que se acomodaram e assim decairá a qualidade da cúpula, o que já reclama o anônimo.
Mas isso não tem que ser regra. Precisamos nos valorizar e precisamos reestruturar a carreira e a grade de formação curricular. Precisamos pensar no acesso único de Polícia no nível de Policial Básico e progressão meritória na carreira pela ascenção profissional com aprovação nos cursos obrigatórios com níveis crescentes. Assim, exemplificando, poderiamos ter um curso de nível técnico para ingresso (Soldado, patrulheiro ou como se queira chamar - Aprende-se a ser polícial); curso de tecnologia para o nível intermediários por áreas (Sargento ou como se queira chamar - Administração, informática, comunicações, logística ...); curso de graduação (Para nível de gerenciamento, que poderia ser chamado de Tenente - Direito, com foco para a atividade policial, Administração, com foco para a gestão de Segurança Pública, gestão de pessoas e finanças públicas; Engenharia de Trânsito, dentre outras possibilidades); curso de pós-graduação (para o nível de coordenação e gestão operacional - Gestão de Ensino Policial, Inteligência Policial, Auditoria); cursos de mestrado (nível de gerenciamento de áreas, o que pode ser chamado de Major - Mestrado em Polícia Preventiva, Polícia Comunitária, Policiamento de Grandes Eventos, Gerenciamento de Crises, Policiamento em Modalidades especializadas); e finalmente cursos de Doutorado ( Dourorado em Polícia - Para o que poderia se chamar de coronéis - Gestão estratégica e políticas de Estado para Polícia).
Obviamente ha questões de órdem legal a serem resolvidas, como a supressão de postos e graduações que verdadeiramente não servem pra nada, como o nome Cabo, Gradações de sargento, subtenente, gradações de tenente e tenente coronel. Precisariamos tambem separar a promoção por tempo de serviço (de 5 em 5 anos a ser obrigatória e sem outra necessidade além do tempo) e a ascenção profissional por cargos, esta advinda exclusivamente do sucesso profissional, com a classificação em concursos internos com periodicidade e critérios claros predeterminados em lei.
Claro que não há nada fácil e há outras formas positivas de pensar para esta nossa Políca, mas só pensa e só fala quem dela gosta.
Eu me considero um desses, mesmo aqui na reserva, onde não me esquivo em colaborar.
Abraço,
Cap RR George do Rêgo Barros