Existem 31 postos na Região Metropolitana, e, na maioria deles, o número de policiais é tão reduzido que os PMs não podem deixar o local para atender uma ocorrência na vizinhança
Da Redação do pe360graus.com
Ter um posto da Polícia Militar perto de casa ou do caminho para o trabalho deveria significar segurança. Mas não é o que ocorre. O problema é a falta de estrutura. Existem 31 postos na Região Metropolitana, e, na maioria deles, o número de policiais é tão reduzido que os PMs não podem deixar o local para atender uma ocorrência na vizinhança.
De acordo com a Polícia Militar, os Postos de Policiamento Ostensivo (PPOS) são instalados em alguns pontos estratégicos. Quase todos contam com apenas dois policiais. Eles foram criados com a ideia de que a população tivesse a polícia mais perto dela.
Só que todos os postos apresentam uma grande limitação: no trabalho, os policiais não podem se distanciar das cabines. Com isso, a atividade do policial fica muito limitada.
Diante dessa situação, a população se sente desprotegida e reclama de um policiamento que não pode prestar a proteção esperada. "Eu acho isso um absurdo. Deveria ter mais policias para atender a demanda das pessoas aqui no Centro da cidade", reclama a atendente de vendas Sônia Maria Batista
"Se tem um assalto do outro lado da rua, eles têm que passar o rádio para deslocar. Eu acho muito errado", pondera o funcionário público Fernando Rodrigues
Nas cabines, os policiais contam com muito pouco. Na da rua Sete de Setembro, no bairro da Boa Vista, há apenas um bebedouro e o rádio para fazer contato com o Ciods, o Centro Integrado de Operações da Secretaria de Defesa Social.
Na cabine próxima à Universidade de Pernambuco, na avenida Agamenon Magalhães, existe até lugar para ar-condicionado, que nunca foi instalado. A cabine, que fica no bairro de Santo Amaro, é considerada um ponto perigoso pela Associação de Cabos e Soldados, que reclama da situação em que se encontram hoje os PPOs.
"No mínimo quatro policiais seriam necessários para que esse tipo de policiamento tivesse pelo menos o suficiente, o necessário para que a população pudesse usufurir da segurança pública", afirma o diretor da Associação de Cabos e Soldados, Almir Serpa
No giro que o NETV fez pelas cabines da Polícia Militar no Recife, apenas no posto em frente ao Parque da Jaqueira foram encontrados três policiais. Dois estavam do lado de fora e um dentro da cabine.
O comando da Polícia Militar afirma que os PPOs que ainda existem não deverão ser desativados a curto prazo. Mas eles não são mais prioridade quando o assunto é policiamento.
"Nossa política hoje é lançar o maior número possível de policiais na rua, para poder dar uma cobertura maior através de viatuas, de motos, bicicletas e até a pé, porque o policiamento a pé fica mais próximo da comunidade", diz o major Sérgio Rodrigues
De acordo com a Polícia Militar, os Postos de Policiamento Ostensivo (PPOS) são instalados em alguns pontos estratégicos. Quase todos contam com apenas dois policiais. Eles foram criados com a ideia de que a população tivesse a polícia mais perto dela.
Só que todos os postos apresentam uma grande limitação: no trabalho, os policiais não podem se distanciar das cabines. Com isso, a atividade do policial fica muito limitada.
Diante dessa situação, a população se sente desprotegida e reclama de um policiamento que não pode prestar a proteção esperada. "Eu acho isso um absurdo. Deveria ter mais policias para atender a demanda das pessoas aqui no Centro da cidade", reclama a atendente de vendas Sônia Maria Batista
"Se tem um assalto do outro lado da rua, eles têm que passar o rádio para deslocar. Eu acho muito errado", pondera o funcionário público Fernando Rodrigues
Nas cabines, os policiais contam com muito pouco. Na da rua Sete de Setembro, no bairro da Boa Vista, há apenas um bebedouro e o rádio para fazer contato com o Ciods, o Centro Integrado de Operações da Secretaria de Defesa Social.
Na cabine próxima à Universidade de Pernambuco, na avenida Agamenon Magalhães, existe até lugar para ar-condicionado, que nunca foi instalado. A cabine, que fica no bairro de Santo Amaro, é considerada um ponto perigoso pela Associação de Cabos e Soldados, que reclama da situação em que se encontram hoje os PPOs.
"No mínimo quatro policiais seriam necessários para que esse tipo de policiamento tivesse pelo menos o suficiente, o necessário para que a população pudesse usufurir da segurança pública", afirma o diretor da Associação de Cabos e Soldados, Almir Serpa
No giro que o NETV fez pelas cabines da Polícia Militar no Recife, apenas no posto em frente ao Parque da Jaqueira foram encontrados três policiais. Dois estavam do lado de fora e um dentro da cabine.
O comando da Polícia Militar afirma que os PPOs que ainda existem não deverão ser desativados a curto prazo. Mas eles não são mais prioridade quando o assunto é policiamento.
"Nossa política hoje é lançar o maior número possível de policiais na rua, para poder dar uma cobertura maior através de viatuas, de motos, bicicletas e até a pé, porque o policiamento a pé fica mais próximo da comunidade", diz o major Sérgio Rodrigues
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